Sobre a Liberdade!

Segunda com feira ou sábado com sol

a nascente caminha de leve para o mar

São escolhas sem pressa,sem tempo

O rio mata a sede...

O menino deita a rede,sem ter nada ou coisa nenhuma em mente,

somente a espreita do tempo.

Só mente para poder descansar sob uma sombra matriarcal.

Não há o que se compare ao correr de braços abertos

querendo abrçar o vento que ora se lamente em uivos,

ora passa leve como um toque em carícia,que toca o peito,

dando ao sujeito de pés descalços, a vontade de gritar "viva a liberdade"!!!

E tens mais felicidade,não por sujar os pés na areia e correr sem barreira,

mas por poder jogar as suas palavras,pensamentos e sentimento de euforia,

graças a uma tal de Alforria.

Quem dera se gritar fizesse diferença

para um pobre de nascença,por seus direitos reinvindicar.

Quem dera se essa utópica liberdade com o mundo nesse

estado,fizesse valer nosso grito para a vergonha do senado!

Tantas foram as batalhas...

E hoje como sinônimo temos o voo dos pássaros,

o sol que seca, a lua e o vento...

Tudo isso nos importa e nos faz pequenos diante do poder da natureza;

Mas, perante a insistente fraqueza da voz do nosso povo

O sonho de fazer a vida girar,o mundo ter razão

tomou enfim,caminhos tortuosos...

A história que de tão lapidada,não se sabe se é história ou histórias

da história!

O bom é que ainda podemos brincar na gangorra

Comer um sonho,sonhar um pão!

O bom é que somos livremente forçados e nos

forçamos a ser livres.

Bom mesmo,é deitar para ler,mesmo sem saber.

Observar os momentos do mar,

que pode ter ressaca a qualquer dia da semana.

(kamila)