segunda-feira, 12 de outubro de 2009





O vento venta e canta
Uiva,grita e lamenta
Toca,acaricia e acalma.

O vento assusta,leva embora
leva a agonia que tive outrora
Vai gritante e apertada
que nem pipa sem corda no rodamoinho.

Depois do vento que veio bravo,
Estrondoso e avassalador;
Depois de ter carregado tudo embora...
Vieram os primeiros pingos d echuva
Aqueles que chegam receosos pra avisar
Que vai molhar!

Chuva que chega pra lavar
o que o vento levou e bagunçou
Porque não há mudança sem sujeira
E a chuva corriqueira,vem esperta e de longe
Lava,limpa e renova.

E não há mudança sem festa,
sem boas vindas e boas Novas...

Agora,com a sujeira posta pra longe e alma limpa
é hora das luzes,dos fogos de artifícios naturais!
Os relâmpagos anseiam e prestigiam a chegada
Os trovões com vozes imponentes,mostram se
numa felicidade reluzente por boas vindas
poderem dar.

Findou-se todo barulho
toda água que descia do céu
Fez se um silêncio quase matinal
O sol ainda não reapareceu
Mas,aqui dentro,minh'alma sorriu,
suspirou e reviveu!

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